Amir Klink

"Um homem precisa de viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens ou TV. Precisa de viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio tecto. Um homem precisa de viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." Amir Klink















sábado, 23 de outubro de 2010

Dia 38. El dia del tirón.

Sexta, 22 de Outubro de 2010.


O pequeno-almoço foi oferecido pelo albergue fazendo assim valer um o donativo, e cedo novamente parti.Saí na conversa com um francês para aquecer um pouco enquanto conversava e passou um rapaz cheio de pressa e "até já" pensei eu, assim que deixei o francês não tardou muito até até alcançar o outro mas só porque ele estava na conversa porque ia a andar muito bem.


Como te chamas, "Genis de Lleida, quero fazer hoje 100 km", tenho colega pensei eu e assim foi. Num ritmo um pouco mais baixo que o meu mas perfeito para aquilo que queria fazer, muitas horas e muitos km pois queria almoçar em Burgos com 50 km e fazer outros tantos pela tarde.





Pelo caminho encontramos uma procissão (a partir e 5 não é peregrinação é procissão, lol) de umas 2 turmas de alunos de Burgos que de autocarro foram a Belorado e em 2 dias voltariam a casa.



Chegamos a Burgos era meio dia, eu aligeirei a carga de comida que trazia e o colega foi ao menu e pela tarde foi sempre no seu ritmo comigo.Uma enorme nuvem tapava todo o céu mas estava muito agradável para andar, o terreno era na maioria plano e por isso tinha pensado em fazer bastante hoje para compensar o pequeno dia anterior.





A estrada quase toda em terra batida mas uma verdadeira auto-pista de peregrinos, com vistas fantásticas das planícies agrícolas que também têm o seu encanto.



Acabamos e dia em Fromista num albergue municipas que cobrava 7 euros sem nada, sem cozinha, pouca luz... mau! Tínhamos pensado num povo antes numa velha escola mas estava fechada, não havia supermercado e o albergue que havia era particular, mas penso que seriam 5 com cozinha... enfim continuamos até este e como tínhamos 120 km tudo em caminhos por aqui ficamos.

O jantar também pelos 2 comprado no super e regado com tinto da zona, um colega 5 estrelas mas amanhã vou seguir a solo para chegar a Leon mais cedo e conhecer essa cidade, e talvez reencontrar Julien e Maxim.



Um abraço, Samuel Santos!

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